Por Glaucon Andrade (Estudante do Curso de Logística da FBV)
De acordo com a Associação Brasileira dos Supermercados (Abras), com a ajuda da Copa do Mundo, o mercado deve fechar 2010 com crescimento de 8% comparado a 2009. Para atender essa demanda impulsionada pelo campeonato mundial, a Santos Brasil preparou um esquema logístico especial para um de seus clientes, o Extra, bandeira do grupo Pão de Açúcar. A tarefa foi colocar 310 mil bolas de futebol customizadas na rede de lojas do grupo, como um dos itens em comemoração aos jogos. Com uma das mais completas estruturas operacionais para logística integrada do País, contando com terminais portuários de contêineres e operações logísticas, a Santos Brasil recebeu as bolas, que são importadas, pelo Tecon Santos (maior terminal de contêineres do Brasil, localizado no Porto de Santos). Em seguida, os produtos foram encaminhados para o Centro Logístico Industrial Aduaneiro (CLIA), localizado na unidade da Santos Brasil Logística, na mesma cidade, e depois transportados por carretas da Companhia para o Centro de Distribuição (CD) da empresa, em São Bernardo do Campo (SP), onde foram montados por uma equipe de mais de 40 funcionários. Para a operação, a empresa preparou um armazém desmontável de 750 metros quadrados com dois compressores para enchimento de bolas - trabalho que levou 20 dias úteis, prazo exigido pelo cliente. Este atendimento ao Extra ilustra bem como a Santos Brasil pretende levar cada vez mais o modelo de logística integrada para seus clientes. Desde 2008, com a compra da Mesquita, atual Santos Brasil Logística, a empresa passou a oferecer todos os serviços da cadeia logística. O objetivo é ganhar sinergia e facilitar o atendimento ao cliente, que pode contratar um único fornecedor para os diversos serviços. Esse modelo tem viabilizado o crescimento da área (armazenagem mais logística) dentro da empresa, que em 2009 respondeu por 45,4% da receita bruta da Santos Brasil atingindo R$ 333,7 milhões. No primeiro trimestre deste ano, esse percentual chegou a 49% do faturamento.
Fonte: Revista MundoLogística
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