quinta-feira, 27 de junho de 2013

Centrais de Monitoramento podem criar soluções operacionais:

Tudo depende das operações que a “Central desenvolve” – Ferramentas básica como formulários eletrônicos ou on line podem gerar informações complementares para futuros relatórios que ajudarão no serviço.
Esses formulários podem ser construídos e configurados de acordo com a ordem operacional do serviço da empresa monitorada.

Para inicio de operação é necessário identificar as necessidades básicas para uma central de monitoramento: 

RASTREAMENTO :

O QUE É POSSIVEL FAZER
OBJETIVO
O QUE SE PRECISA PARA REALIZAR O TRABALHO
STATUS :(TEMOS OU NÃO-TEMOS)
1-Monitoramento minucioso da frota que estiver em operação (nas entregas)
Manter todos os departamentos envolvidos na logística informados do andamento das entregas (na questão de localização dos veículos)

Sistema de rastreamento via Web  eficaz.
Já temos
2-Monitoramento e acompanhamento da funcionalidade do rastreador em todos os veículos rastreados
Evitar que veículos rastreados trafeguem sem que o rastreador esteja funcionando, bem como identificação de possíveis violações no equipamento por parte do motorista.

Internet ; e-mail e telefone.
Já temos
3-Monitoramento intensivo dos excessos de tempo parado  (com atuação de ferramentas do rastreador como comandos – do tipo: sirene)
Agilizar as entregas forçando os motoristas a terem mais agilidade e demorarem menos nas paradas.
-Liberação por parte do T.I. para o uso do Sistema de rastreamento.
-Um computador com configurações atuais (de processador e memória) para possibilitar maior desempenho nas operações sistemáticas.

Falta
4-Gerenciamento de risco nas rotas de entrega (identificando pontos críticos e áreas perigosas para trafegar)
-Evitar e atuar nos possíveis sinistros de roubo/saqueamento de cargas/
Tombamento/colisão etc, mantendo contato com as polícias PRF/Militar e Civil dos locais do sinistro
-Um computador com configurações atuais (de processador e memória) para possibilitar maior desempenho nas operações sistemáticas.
-Liberação de uso da internet para os site’s necessários à operação como:
www.google.com.br (já temos)
-Aparelho celular (com chip da operadora CLARO) “pré-pago” – tem promoções de bônus.

Falta

Em fim, existem diversas soluções para as centrais de monitoramento, e as ferramentas do office são as mais eficientes. 

domingo, 28 de abril de 2013

Um estudo de caso sobre - CLASSIFICAÇÃO E CODIFICAÇÃO DE MATERIAIS DE ESTOQUES HOSPITALARES: ANÁLISE E PROPOSIÇÃO

Maehler*, A. E. ¹; Cassanego Jr., P. V. ² Santos, E.G ³.

 ¹ Administrador (UFPel), mestrando em Administração (PGA/UFSM). alissonadm@yahoo.com.br ² Administrador (UNIFRA), mestrando em Administração (PGA/UFSM). paulo.cass@bol.com.br ³ Professora do departamento de Administração (UFPel). enialeg@bol.com.br 


 1. INTRODUÇÃO 

 Pensar em almoxarifado hospitalar e sistemas de armazenagem sem pensar em classificação e codificação de materiais é sem dúvida, uma abordagem incompleta. Um bom sistema de classificação e codificação de materiais é essencial para um bom gerenciamento desse setor, e torna-se necessário que esta codificação seja profissional e atenda aos objetivos da administração do hospital. O presente artigo visa retratar um caso real de classificação e codificação encontrado em um hospital de grande porte da região sul do Rio Grande do Sul, inadequado perante as necessidades, e apresentar um modelo que foi proposto à alta administração da entidade. Dessa forma, objetiva-se apresentar soluções aos problemas encontrados, neste caso, muito comuns em organizações hospitalares, mesmo as de grande porte, que necessitam, tal como empresas, de uma gestão profissional-empresarial para serem bem sucedidas (GONÇALVES & ACHE, 1999) [5]. Os estoques, dessa forma, constituem-se de parcela importante dos ativos da empresa (BORBA, 2001) [2], requerendo atenção cuidadosa dos gestores. 

2. MATERIAL E MÉTODOS 

O presente trabalho baseia-se em um estudo de caso, ou seja, um questionamento empírico que visa investigar um fenômeno contemporâneo dentro do seu contexto real de vida, quando os limites entre fenômeno e contexto não são claramente evidentes, e nos quais múltiplas fontes de evidência são usadas [11]. A pesquisa deu-se em um almoxarifado geral de um hospital de grande porte, da região sul do estado do Rio Grande do Sul (resolveu-se omitir o nome e a cidade o da instituição). A coleta e análise dos dados deram-se no mês de junho de 2003. A parte inicial da pesquisa consistiu em uma revisão bibliográfica sobre o tema em questão, com vista a levantar subsídios que embasassem a escolha do método de classificação e codificação a ser adotado [1] [7] [3]. Através da compilação (reunião sistemática de material contido em livros, revistas publicações avulsas entre outros), como descreve Lakatos e Marconi (2003) [6], obteve-se um conhecimento mais adequado do problema encontrado e das possíveis soluções. Após a revisão bibliográfica, buscaram-se dados sobre o sistema de classificação e codificação adotado pelo departamento de materiais do hospital pesquisado. Como instrumento de coleta de dados utilizou-se a análise documental, por ser esta “o exame de materiais de natureza diversa, que ainda não receberam um tratamento analítico, ou que podem ser reexaminados, buscando-se novas e/ou interpretações complementares” (GODOY, 1995, p.21) [4]. Em nosso caso, a pesquisa documental envolveu o relatório de movimentação de materiais do estoque, gerado por um sistema computadorizado de gestão empresarial, utilizado pelo departamento de materiais do hospital. Este relatório descreve o consumo de materiais, em unidades, em ordem alfabética, pelo almoxarifado geral do Hospital. A partir deste relatório, onde consta a nomenclatura e códigos exatos dos materiais de uso geral (ou seja, que não incluem remédios), obteve-se os dados para análise da codificação e classificação usados pelo departamento de materiais do hospital. O almoxarifado é o reduto onde se encontram os “insumos” materiais necessários ao processo produtivo, seja ele de bens ou serviços A importância atribuída aos almoxarifados vem sendo sentida atualmente, tanto no que diz respeito ao seu planejamento quanto na escolha de seu gestor e do pessoal auxiliar [8]. Os objetivos do almoxarifado, entre outros, são de ter o material certo, na hora certa, na quantidade correta, no local certo e a custos econômicos. Equilibrar estas variáveis não é, portanto uma tarefa fácil [9]. O almoxarifado hospitalar de nosso case é um almoxarifado geral, abrigando uma série de produtos de classes diferentes, tais como material elétrico, hidráulico, material de escritório, de limpeza etc., o que faz com que a codificação tenha que ser bem abrangente e possibilitar a inclusão de novos itens com o passar do tempo. 

3. RESULTADOS E DISCUSSÃO 

3.1 Situação encontrada O sistema de codificação dos materiais do almoxarifado do hospital pesquisado é bastante recente e surgiu junto com a implantação de sistemas informatizados de gerenciamento de materiais. Analisando o sistema informatizando, bem como a rotina do almoxarifado, percebe-se que a codificação dos materiais esta assim definida atualmente: São 8 dígitos, assim expressos: 

 Quadro 1 - Classificação e codificação de materiais atual, tipo “Mista”. 

 Este sistema chama-se Princípio Simbólico, pois há relação entre os grupos e o material que representam. O primeiro grupo é composto por dezenas exatas, como 10, 20,30 etc. O almoxarifado geral, que é nosso foco neste estudo, é representado pelo número 10. O segundo grupo é formado por unidades, de 01 a 11, assim representado (no caso, materiais de almoxarifado): 


O terceiro grupo é composto por 4 dígitos, que vão de 4000 a 9999 (os quatro mil primeiros números são da farmácia). Este último grupo não possui relação entre o código aplicado e o material codificado. Este sistema é um sistema de Princípio Arbitrário, caracterizado pela expressão acima [10]. À medida que novos materiais foram sendo incorporados ao sistema eles vão sendo codificados, em seqüência, através de forma numérica, independente de qualquer análise quanto à suas características. É um sistema simples, de custo reduzido e que não necessita de pessoal especializado na sua implantação. No entanto, ele não permite agrupamento de materiais de características semelhantes, dificulta o planejamento de rotinas dos órgãos de compras, almoxarifado e não estabelece relações entre o código aplicado e o material codificado. Como se pode perceber, a codificação atual é mista, sendo simbólico decimal nas 4 primeiras casas (onde cada grupo representa uma classe, usando números), e arbitrário nos 4 últimos dígitos, o que gera um sistema confuso e inadequado. 
3.2 Situação Proposta Tendo em vista a grande variedade de materiais em estoque, e com intenção de adotar um método mais moderno e usado de codificação, propôs-se a adoção do Princípio Simbólico em todo ó código, com vista principalmente a agrupar com códigos semelhantes, materiais com características comuns e devido à perspectiva futura de se implantar o sistema de código de barras, onde a codificação terá que ser toda numérica facilitando a codificação de uma grande quantidade de itens. 
Observou-se pela bibliografia que a maioria dos sistemas de codificação atuais possui de 6 a 7 dígitos, e o início se dá na classificação geral do material, no caso começando na divisão entre, por exemplo, matéria-prima, materiais de escritório, material de limpeza etc., e não no tipo de local de armazenamento, como atualmente o hospital adota (10 para almoxarifado, 20 para farmácia....). Porém, para se aproveitar o sistema existente, propõe-se apenas a mudança nos 4 últimos dígitos do código, que passaria a ser subdividida também, da seguinte forma: 


Este é um sistema americano (Federal Supply Classification), e permite uma grande variedade de itens e a inclusão posterior de novos, sem maiores problemas. È muito usado atualmente e possibilitará ao setor de materiais poucas mudanças e poucos custos em sua implantação, haja visto que é apenas uma adequação do sistema existente. 

4. CONCLUSÕES 

 Diante da situação encontrada, da classificação e codificação de materiais do estoque do almoxarifado geral de um grande hospital, no que tange à sua inadequação e incapacidade de registrar novas categorias de materiais que foram surgindo, sugeriu-se uma nova metodologia. A codificação atual é mista, sendo simbólico decimal nas 4 primeiras casas (onde cada grupo representa uma classe, usando números), e arbitrário nos 4 últimos dígitos, o que gera um sistema confuso e inadequado às necessidades do hospital. Para substitui o sistema vigente, optou-se por adotar o sistema simbólico em todos os materiais, um sistema americano (Federal Supply Classification), que permite uso em uma vasta quantidade e variedade de materiais, usando apenas algarismos, passível de automatização. Embora apresente maior custo no início, em virtude da mudança e implementação, é o sistema mais indicado, como consta na bibliografia consultada. Além disso, a longo prazo poderá oferecer ganhos de custo à instituição. 

5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

 [1] ANVISA - AGÊNCIA NACIONAL DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA. Informações do Setor. Disponível na internet em www.anvisa.gov.br. Acesso em Agosto de 2003. [2] BORBA, Vanderlei. Apostila do Curso de Especialização em Gestão Empresarial da FURG. Logística: dos Estoques à Distribuição. Rio Grande: FURG, 2001. [3] CHERUBIN, Niversindo Antônio; SANTOS, Naírio Augusto dos. Administração Hospitalar: Fundamentos. São Paulo: CEDAS, 1997. [4] GODOY, Arlinda S. Pesquisa qualitativa: tipos fundamentais. (artigo). RAE-Revista de Administração de Empresas. São Paulo: FGV. V. 35. n. 3 – Maio/ Jun., 1995. [5] GONÇALVES, Ernesto Lima; ACHE, Carlos A. O Hospital Empresa: do planejamento à conquista de mercado (Artigo). RAE, Revista de Administração de Empresas. São Paulo: v. 39, n. 1. Jan./Mar. 1999. [6] LAKATOS, Eva M.; MARCONI, Marina de A. Fundamentos de metodologia científica. 5º Ed. São Paulo: Atlas, 2003. [7] MINISTÉRIO DA SAÚDE. Informações do Setor. Disponível na internet em www.portal.saude.gov.br. Acesso em agosto de 2003. [8] NETO, Gonzalo Vecina; FILHO, Wilson R. Gestão de recursos materiais e de medicamentos. Disponível na internet em www.ids-saude.uol.com.br/saudecidadania Acesso em Agosto de 2003. [ 9] PATERNO, Dario. Administração de materiais no Hospital. São Paulo: CEDAS, 1990. [10] SILVA, Renaud B. da. Administração de Material: Teoria e Prática. Rio de Janeiro: Associação Brasileira de Administração de Material, 1986. [11] YIN, Robert K. Estudo de caso: planejamento e métodos. 2º Ed. Porto Alegre: Bookman, 2001.

Fonte: www.ufpel.edu.br/cic/2004/arquivos/SA_00025.rtf

sábado, 20 de abril de 2013

Sistema WMS - Um estudo de caso.

quarta-feira, 10 de abril de 2013

Campanha orienta sobre saúde profissionais de transporte

A ideia é detectar fatores de risco à saúde dos trabalhadores

O cuidado com a saúde dos motoristas profissionais será foco de uma campanha realizada nesta quarta-feira (10), na BR-101, no Cabo de Santo Agostinho. O esquema intitulado de Comando de Saúde é fruto de uma parceria entre a Polícia Rodoviária Federal (PRF) e o SEST/SENAT.
Durante as atividades, das 8h às 14h, serão realizadosavaliações e exames, com verificação de doenças pré-existentes, uso de medicamentos impróprios, verificação de pressão arterial, glicemia, colesterol, triglicerídeos, acuidade visual e auditiva, campo visual, força manual, grau de sonolência, dentre outros.
A ideia é detectar fatores de risco à saúde dos trabalhadores em transporte, educar e orientar os participantes com informações sobre a saúde e trânsito, obter indicadores estatísticos sobre o perfil de saúde dos motoristas profissionais e reduzir a incidência de acidentes nas rodovias.
Os Comandos de Saúde serão realizados simultaneamente em todo país. Um relatório regional e também um relatório nacional será elaborado e servirá de base para desenvolvimento de políticas públicas voltadas para ações preventivas com a saúde do motorista profissional e também da jornada de trabalho da categoria.

sexta-feira, 22 de março de 2013

A importância dos dados


Publicado por Marcos Abellón  /   20 de março de 2013  /   Em TI Corporativa  /   0 Comentários
 
Informação nunca é demais. Quanto mais dados melhor para tomar decisões, traçar metas, definir estratégias ou qualquer outra ação que envolva uma organização, seja pública ou privada. É nesta hora que as pesquisas se tornam fundamentais. Não há como obter dados precisos sem pesquisa e se pudermos juntar todas as informações importantes em um mesmo sistema é melhor ainda.
As empresas têm percebido que investir para transformar dados em informações que possam auxiliar na tomada decisões é importante. Mas em muitos casos os dados já estão disponíveis, basta saber extrair o que realmente interessa. Informações próprias da empresa precisam sim ser buscadas, mas dados de mercado, por exemplo, podem ser encontrados através da imprensa ou institutos públicos de pesquisa.
Todos os dias, nos deparamos com os mais diversos tipos de informação sobre quantos habitantes o país possui, qual estado é mais populoso, qual cidade que concentra o maior número de idosos, entre tantos outros dados. Essas informações são importantes para o governo guiar suas ações, mas também podem ser úteis para as empresas privadas, que podem tomar decisões com base nestes dados.
O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) é um dos principais fornecedores de dados sobre o Brasil. É uma instituição da administração pública federal subordinada ao Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão, que identifica e analisa o território, conta a população e mostra como a economia evolui através do trabalho e da produção das pessoas. Este instituto é o responsável pelo Censo Demográfico e sempre divulga as pesquisas através da imprensa.
Outro órgão importante que provê dados para o governo é o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea). Fundação pública federal vinculada à Secretaria de Assuntos Estratégicos da Presidência da República, o Ipea realiza pesquisas que dão suporte técnico e institucional às ações governamentais para a formulação e reformulação de políticas públicas e programas de desenvolvimento.
Estes são apenas dois exemplos de institutos de pesquisas, mas existem outros que não são específicos para este fim, mas também fornecem dados importantes. O Departamento de Estradas e Rodagens (DER) divulga estatísticas sobre acidentes, por exemplo. Temos também o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o Departamento de Informática do SUS (DATASUS), Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (FIPE), entre outros.
As empresas podem se valer destes dados para decidir onde abrir uma filial, onde aumentar os investimentos em marketing ou qual o melhor local para lançar um produto. Tudo isso com dados fornecidos pelo governo. Todas essas instituições de pesquisa são eficientes e nos trazem ótimos dados. Cabe as organizações transformarem estes dados em informações relevantes para o negócio.

Marcos Abellón

Marcos Abellón, diretor geral da W5 Solutions – empresa especializada em soluções de Business Intelligence