O QUE É POSSIVEL FAZER
|
OBJETIVO
|
O QUE SE PRECISA PARA REALIZAR O TRABALHO
|
STATUS :(TEMOS OU NÃO-TEMOS)
|
1-Monitoramento minucioso da frota que
estiver em operação (nas entregas)
|
Manter todos os departamentos
envolvidos na logística informados do andamento das entregas (na questão de
localização dos veículos)
|
Sistema de rastreamento via Web eficaz.
|
Já temos
|
2-Monitoramento e acompanhamento da
funcionalidade do rastreador em todos os veículos rastreados
|
Evitar que veículos rastreados
trafeguem sem que o rastreador esteja funcionando, bem como identificação de
possíveis violações no equipamento por parte do motorista.
|
Internet ; e-mail e telefone.
|
Já temos
|
3-Monitoramento intensivo dos excessos
de tempo parado (com atuação de
ferramentas do rastreador como comandos – do tipo: sirene)
|
Agilizar as entregas forçando os
motoristas a terem mais agilidade e demorarem menos nas paradas.
|
-Liberação por parte do T.I. para o
uso do Sistema de rastreamento.
-Um computador com configurações
atuais (de processador e memória) para possibilitar maior desempenho nas
operações sistemáticas.
|
Falta
|
4-Gerenciamento de risco nas rotas de
entrega (identificando pontos críticos e áreas perigosas para trafegar)
|
-Evitar e atuar nos possíveis
sinistros de roubo/saqueamento de cargas/
Tombamento/colisão etc, mantendo
contato com as polícias PRF/Militar e Civil dos locais do sinistro
|
-Um
computador com configurações atuais (de processador e memória) para
possibilitar maior desempenho nas operações sistemáticas.
-Liberação de uso da internet para os
site’s necessários à operação como:
www.dprf.gov.br (PRF)
-Aparelho celular (com chip da
operadora CLARO) “pré-pago” – tem promoções de bônus.
|
Falta
|
quinta-feira, 27 de junho de 2013
Centrais de Monitoramento podem criar soluções operacionais:
domingo, 28 de abril de 2013
Um estudo de caso sobre - CLASSIFICAÇÃO E CODIFICAÇÃO DE MATERIAIS DE ESTOQUES HOSPITALARES: ANÁLISE E PROPOSIÇÃO
Fonte: www.ufpel.edu.br/cic/2004/arquivos/SA_00025.rtf
sábado, 20 de abril de 2013
quarta-feira, 10 de abril de 2013
Campanha orienta sobre saúde profissionais de transporte

sexta-feira, 22 de março de 2013
A importância dos dados
As empresas têm percebido que investir para transformar dados em informações que possam auxiliar na tomada decisões é importante. Mas em muitos casos os dados já estão disponíveis, basta saber extrair o que realmente interessa. Informações próprias da empresa precisam sim ser buscadas, mas dados de mercado, por exemplo, podem ser encontrados através da imprensa ou institutos públicos de pesquisa.
Todos os dias, nos deparamos com os mais diversos tipos de informação sobre quantos habitantes o país possui, qual estado é mais populoso, qual cidade que concentra o maior número de idosos, entre tantos outros dados. Essas informações são importantes para o governo guiar suas ações, mas também podem ser úteis para as empresas privadas, que podem tomar decisões com base nestes dados.
O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) é um dos principais fornecedores de dados sobre o Brasil. É uma instituição da administração pública federal subordinada ao Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão, que identifica e analisa o território, conta a população e mostra como a economia evolui através do trabalho e da produção das pessoas. Este instituto é o responsável pelo Censo Demográfico e sempre divulga as pesquisas através da imprensa.
Outro órgão importante que provê dados para o governo é o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea). Fundação pública federal vinculada à Secretaria de Assuntos Estratégicos da Presidência da República, o Ipea realiza pesquisas que dão suporte técnico e institucional às ações governamentais para a formulação e reformulação de políticas públicas e programas de desenvolvimento.
Estes são apenas dois exemplos de institutos de pesquisas, mas existem outros que não são específicos para este fim, mas também fornecem dados importantes. O Departamento de Estradas e Rodagens (DER) divulga estatísticas sobre acidentes, por exemplo. Temos também o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o Departamento de Informática do SUS (DATASUS), Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (FIPE), entre outros.
As empresas podem se valer destes dados para decidir onde abrir uma filial, onde aumentar os investimentos em marketing ou qual o melhor local para lançar um produto. Tudo isso com dados fornecidos pelo governo. Todas essas instituições de pesquisa são eficientes e nos trazem ótimos dados. Cabe as organizações transformarem estes dados em informações relevantes para o negócio.

Marcos Abellón
Marcos Abellón, diretor geral da W5 Solutions – empresa especializada em soluções de Business Intelligencequarta-feira, 25 de julho de 2012
terça-feira, 26 de junho de 2012
Logística reversa abre novas oportunidades para o setor

Notícia postada pelo portal Logística Total
MOTORES DE VEÍCULOS VÃO MUDAR
Leia mais: http://diariodovale.uol.
Notícia postada pelo portal Logística Total

quinta-feira, 19 de janeiro de 2012
Dica do Mês
Para quem tem transportadora ou administra frota de veículos vai aqui uma boa dica de sistema de rastreamento para quem usa os rastreadores da Maxtrack:
Está no mercado a CONECESAT, uma empresa que desenvolve sistemas para auxiliar no rastreamento de veículos e caminhões.
Visualiza as posições dos veículos do cliente em mapas do Google e outras empresas pagas; emite relatórios e gráficos diversos sobre velocidade posições, distâncias percorridas etc; Envia comandos (de bloqueio – sirene - trava e destrava de baú) e mensagens de texto para o veículo; Visualiza câmeras ip`s (caso tenha instaladas dentro do veículo); Possui interface de notícias e comunicados, cadastrados pela empresa de monitoramento; Permite a integração nativa com o Arena da Maxtrack e pode ser personalizado para se conectar com softwares de outros fabricantes; A integração é direta com o banco de dados do Arena, diminuindo os riscos de extravio de informações e garantindo a segurança dos dados.
A cobrança do sistema é feita por veículo visualizado. Ou seja, contabiliza-se o somatório dos veículos dos clientes que logaram no mês. Caso um cliente não entre no sistema, o mesmo não gerará cobrança.
Para frotas de até 500 veículos, o valor mensal por veículo rastreado é de R$ 3,50. Para frotas maiores, o custo pode ser negociado para cada caso.
O layout do sistema é personalizável com as cores e logotipo da empresa, para entrar em harmonia com o site institucional da mesma.
Vale apena conferir. Visite o site: www.conectesat.com.br
quinta-feira, 13 de outubro de 2011
Cresce a oferta de rastreadores veiculares com a tecnologia GSM
Existem várias tecnologias disponíveis no mercado, a mais popular é a tecnologia de rastreamento GSM. O rastreador é composto de um transmissor/receptor GSM (usando um chip de celular) somado a um conjunto de componentes GPS. As transmissões de dados ocorrem via antena ( Estações de Radio Base ) as mesmas que transmitem o sinal de celular.
Atualmente no Brasil muitas empresas e motorista autônomos de caminhão estão aderindo a esse tipo de rastreador, por causa do preço e por se tratar de um equipamento simples e compacto, as mensalidades variam de R$ 50 a R$ 200,00 dependendo os acessórios e planos de monitoramento.
quinta-feira, 23 de setembro de 2010
ECR - Resposta Eficiente ao Consumidor O elo que faltava nas relações Cliente-Fornecedor
Recentemente, o varejo de massa (supermercados, lojas de conveniência, farmácias, etc.) e o atacado (distribuidores, centros de distribuição, etc.) ganharam um novo instrumento de relacionamento com as indústrias. É a ECR - "Efficient Consumer Response", ou Resposta Eficiente ao Consumidor. Trata-se de uma filosofia que visualiza a cadeia de suprimentos como um fluxo integrado e único de todas as funções do negócio.
No passado, e até hoje, muitos varejistas encaravam seus fornecedores com certa suspeita, quase que como adversários. Pouca lealdade era apresentada por parte do varejista e, consequentemente, o fornecedor jamais estava seguro quanto ao seu futuro relacionamento com a organização. Frequentemente, o departamento de compras era cobrado no seu papel de arrancar o melhor negócio possível de um fabricante. O nome dado a este jogo era ganha-perde.
O elemento mais importante da ECR será levar ao mercado, no momento certo, os produtos que o cliente realmente deseja, mais rapidamente, numa qualidade mais elevada e com um custo menor.
A ECR foi uma iniciativa importante de mudança dentro das empresas e, como em qualquer mudança, surgirão obstáculos e restrições, o que é comum nestes casos.
Implementar a ECR requer grande comprometimento com a mudança dentro da organização, e deve continuar através da:
- reeducação do elo varejo-indústria sobre a necessidade da mudança e como esta será realizada;
- eliminação das restrições inevitáveis que serão encontradas durante a implementação;
implementação de indicadores de desempenho novos e adequados que suportarão as novas necessidades de administração dos processos.
Por exemplo:- participação no mercado é um importante indicador de desempenho. Isto indica que as empresas deverão assumir uma visão de longo prazo para o sucesso total do negócio e que manter a participação no mercado é um elemento-chave;
- o Custeio Baseado nas Atividades (ABC) representa uma outra ferramenta fundamental para medirmos nosso desempenho. Isto significa que as empresas estão partindo definitivamente para a visão de processo;
- a área de vendas ganha um novo perfil na geração da lucratividade e satisfação dos clientes, principalmente revendo o ciclo do pedido, buscando entregas mais eficazes, e medindo o nível de serviço ao percentual de pedidos entregues no prazo e lead time de atendimento;
nas áreas de logística e manufatura não há mudanças consideráveis, pois todos os indicadores tradicionais de desempenho são igualmente importantes num ambiente ECR.
Quatro estratégias foram definidas para atingir os ganhos propostos pela filosofia ECR. Cada uma tem objetivos próprios, mas o seu conjunto é que proporcionará melhor produtividade e qualidade às empresas, além de um melhor atendimento às necessidades do cliente final. São elas:
- Sortimento eficiente na loja, isto é, otimizar o espaço da loja com estoques de produtos vendáveis nas gôndolas;
- Reabastecimento contínuo - minimizar o tempo e o custo envolvidos no sistema de reposição;
- Promoção eficiente - maximizar a eficiência de todo o sistema de promoção para o varejo e consumidor;
Introdução eficiente de produto - maximizar a eficácia do desenvolvimento e a introdução de novos produtos.
Portanto, se você quer vender mais e melhor, é evidente que é preciso saber o que o consumidor quer e de que maneira quer ser atendido. Isto envolve varejo e indústria trabalhando juntos para atender ao consumidor da melhor maneira possível. Trabalhar em conjunto na ECR significa quebrar barreiras culturais e operacionais. Em vez de cada um pensar apenas nas vantagens que pode obter no negócio, o melhor é pensar em como todos juntos podem trabalhar para satisfazer o consumidor.
Daniel Georges Jehlen Gasnier,
Consultor da IMAM Consultoria Ltda., de São Paulo.
Tel. (0--11) 5575 1400 imam@imam.com.br
sábado, 4 de setembro de 2010
Nasa anuncia aplicativo para iPad
Programa conta com mapa que indica localização dos centros da agência espacial
Além do mapa, o programa também conta com um recurso que permite a transmissão ao vivo das reportagens feitas pela Nasa, links que mostram a história e cronogramas de lançamento de foguetes, uma representação do sistema solar e informações sobre as missões da agência.
Ainda, o usuário pode visualizar imagens espaciais do dia, atualizadas, em alta definição, além de outros vídeos da agência.
O aplicativo está disponível gratuitamente na App Store.
http://infogps.uol.com.br/
Contran adia prazo para instalação de dispositivos antifurto em carros novos
Estendido pela quarta vez, agora prazo é prorrogado para dezembro
A partir de 1º de dezembro, aproximadamente 20% da produção de veículos, voltada ao mercado nacional, terá que estar equipada com os dispositivos. Em março de 2011 essa porcentagem aumentará para 50%, e em abril a previsão é de que toda produção esteja dotada de aparelhos antifurtos.
Esses números valem para automóveis, caminhonetes e utilitários.
Ficou estabelecido que para caminhões, ônibus e micro-ônibus, a partir de 1º de dezembro, cerca de 30% da produção esteja equipada, em março de 2011 60% e 1º de abril 100%.
Espera-se que para caminhões-tratores, reboques e semi-reboques, a partir de 1º de abril de 2011, 100% dos veículos estejam equipados.
Ainda, 5% da produção de ciclomotores, motonetas, triciclos e quadriciclos terá que ter os aparelhos antifurto instalados, a partir de 1º de dezembro, concluindo a instalação em fevereiro de 2012.
Fonte: Correio do Estado
E nos dias 21 e 22 de setembro acontece o 3º Seminário Gristec de Tecnologia de Rastreamento e Monitoramento, em São Paulo. As resoluções 245 e 212 são alguns dos temas que serão debatidos no evento.
http://infogps.uol.com.br/
domingo, 29 de agosto de 2010
SUSTENTABILIDADE É GRÁTIS:UMA ABORDAGEM PARA UMA CADEIA DE FORNECIMENTO SUSTENTÁVEL
1. INTRODUÇÃO
Na época em que Crosby escreveu “Quality is Free”, as carreiras de gestores de empresas geralmente evoluíam a partir de uma função específi ca, tais como produção ou vendas, e eles não costumavam ter muita experiência com questões relacionadas à qualidade. Mas, se a ignorância sobre a gestão da qualidade era a norma em 1979, é pouco provável que ainda seja o caso nos dias de hoje, pois atualmente a qualidade está tecida na trama das organizações. Quase a totalidade das empresas de sucesso em todo o mundo trabalha para obter qualidade em todos os seus produtos e processos.
Enquanto, atualmente, a qualidade é compreendida como uma variável competitiva crítica e algo que as empresas têm de fazer para se manter no “jogo” do mercado, muitos gestores ainda não têm um bom entendimento sobre a sustentabilidade. É provável que, assim como aconteceu com a qualidade, a sustentabilidadepasse a ser parte integral dos negócios das empresas ao longo dos próximos anos. Sustentabilidade deverá se tornar também uma parte crítica de cada empresa e de cada cadeia de fornecimento.
Ter uma cadeia de fornecimento sustentável é muito mais difícil do que ter apenas uma empresa sustentável, embora você possa argumentar que, para se ter uma empresa sustentável, é preciso ter pelo menos uma ou duas de suas cadeias de fornecimento sustentáveis. Cadeia de fornecimento sustentável signifi ca que há várias empresas trabalhando juntas, de maneira orquestrada, para oferecer valor para o consumidor fi nal em termos de produtos e serviços, sempre de forma favorável, tanto para as empresas envolvidas quanto para os consumidores. A Figura 1 apresenta um modelo1 de elementoschave da cadeia de fornecimento sustentável.
Observe que o modelo da Figura 1 inclui o “triple bottom line”, que é uma abordagem teórica de avaliação de desempenho que trata de três áreas que precisam ser medidas, tanto na empresa quanto em toda a cadeia de fornecimento. O “triple bottom line” consiste no meio ambiente, sociedade ou responsabilidade social, e desempenho econômico. A Nike representa o “triple bottom line”, conforme ilustrado em círculos no modelo, com os títulos “planeta”, “pessoas” e “lucros”. Nesta abordagem, as empresas devem considerar o seu desempenho concomitantemente em cada uma dessas áreas, e não apenas focar em uma delas.
É claro que o desempenho econômico é o principal foco da maioria das empresas. Milton Friedman2 aponta que a responsabilidade social das empresas é fundamentalmente aumentar seus lucros. Evidentemente, uma empresa não pode permanecer no negócio por muito tempo sem rentabilidade. No entanto, a rentabilidade de curto prazo não deve ser a única métrica a ser aplicada a uma empresa ou aos seus parceiros da cadeia de fornecimento. Para alcançar a longevidade, a organização também deve fazer a “coisa certa”, respeitando o meio ambiente e os recursos naturais. Mas, ao pensar nos custos ambientais e utilizando menos recursos, é possível também diminuir os custos, tanto no curto quanto no longo prazo. Assim, não basta apenas dar ênfase no desempenho econômico ou no ambiental; é muito melhor focar na intersecção de ambos.

Enquanto, atualmente, a qualidade é compreendida como uma variável competitiva crítica e algo que as empresas têm de fazer para se manter no “jogo” do mercado, muitos gestores ainda não têm um bom entendimento sobre a sustentabilidade. É provável que, assim como aconteceu com a qualidade, a sustentabilidadepasse a ser parte integral dos negócios das empresas ao longo dos próximos anos. Sustentabilidade deverá se tornar também uma parte crítica de cada empresa e de cada cadeia de fornecimento.
Ter uma cadeia de fornecimento sustentável é muito mais difícil do que ter apenas uma empresa sustentável, embora você possa argumentar que, para se ter uma empresa sustentável, é preciso ter pelo menos uma ou duas de suas cadeias de fornecimento sustentáveis. Cadeia de fornecimento sustentável signifi ca que há várias empresas trabalhando juntas, de maneira orquestrada, para oferecer valor para o consumidor fi nal em termos de produtos e serviços, sempre de forma favorável, tanto para as empresas envolvidas quanto para os consumidores. A Figura 1 apresenta um modelo1 de elementoschave da cadeia de fornecimento sustentável.
Observe que o modelo da Figura 1 inclui o “triple bottom line”, que é uma abordagem teórica de avaliação de desempenho que trata de três áreas que precisam ser medidas, tanto na empresa quanto em toda a cadeia de fornecimento. O “triple bottom line” consiste no meio ambiente, sociedade ou responsabilidade social, e desempenho econômico. A Nike representa o “triple bottom line”, conforme ilustrado em círculos no modelo, com os títulos “planeta”, “pessoas” e “lucros”. Nesta abordagem, as empresas devem considerar o seu desempenho concomitantemente em cada uma dessas áreas, e não apenas focar em uma delas.
É claro que o desempenho econômico é o principal foco da maioria das empresas. Milton Friedman2 aponta que a responsabilidade social das empresas é fundamentalmente aumentar seus lucros. Evidentemente, uma empresa não pode permanecer no negócio por muito tempo sem rentabilidade. No entanto, a rentabilidade de curto prazo não deve ser a única métrica a ser aplicada a uma empresa ou aos seus parceiros da cadeia de fornecimento. Para alcançar a longevidade, a organização também deve fazer a “coisa certa”, respeitando o meio ambiente e os recursos naturais. Mas, ao pensar nos custos ambientais e utilizando menos recursos, é possível também diminuir os custos, tanto no curto quanto no longo prazo. Assim, não basta apenas dar ênfase no desempenho econômico ou no ambiental; é muito melhor focar na intersecção de ambos.
A mesma ideia é válida para a sociedade ou responsabilidade social. A empresa também precisa considerar o seu papel na comunidade e como ela desenvolve seus colaboradores como parte importante para o seu sucesso futuro. No entanto, essas iniciativas não podem existir sem considerar os impactos sobre a rentabilidade no longo prazo. Seria interessante que a empresa e seus parceiros em toda a cadeia de fornecimento olhassem para o modelo “triple bottom line” como semelhante à “Hierarquia de Necessidades de Maslow”. Em 1943, o psicólogo Abraham Maslow desenvolveu o conceito da hierarquia das necessidades no artigo “Uma Teoria da Motivação Humana”. Esta teoria está ilustrada na Figura 2.
A Hierarquia das Necessidades de Maslow é muitas vezes apresentada como uma pirâmide. Os níveis mais baixos dela são constituídos das necessidades mais básicas, enquanto as necessidades mais complexas estão localizadas no topo. O modelo de Maslow sugeriu que os seres humanos precisam atender às suas necessidades básicas antes de passar para as demais. Isto é semelhante ao “triple bottom line”. Para uma empresa sobreviver, primeiramente deve gerar receitas acima dos custos. Mas, uma vez que ela possa fazer isso, deve também considerar o seu impacto sobre as pessoas e o planeta.
O melhor lugar para uma empresa operar está no centro da Figura 1. Ela deve tentar se mover em direção à intersecção entre o desempenho ambiental ou verde, o relativo à sociedade ou de responsabilidade social, e o desempenho econômico. É nessa região que a empresa e sua cadeia de fornecimento estarão mais bem posicionadas para prosperar no longo prazo.

Figura 02
Alcançar o sucesso em cada uma das partes do “triple bottom line” pode ser reforçado pelas partes do modelo de cadeia de fornecimento sustentável que chamamos de “facilitadores”, que são:1. Estratégia2. Cultura Organizacional3. Transparência4. Gestão de RiscoCada um destes catalisadores é discutido brevementea seguir.
2. ESTRATÉGIA
A sustentabilidade deve ser parte integral das estratégias corporativas das empresas. É importante incluir sustentabilidade no nível superior do desenvolvimento estratégico, para que seja difundida em toda a corporação e, preferivelmente, ao longo da cadeia de fornecimento. O Wal-Mart está investindo na implementação de responsabilidade ambiental e social em todas as suas áreas internas e em seus fornecedores. A meta é atingir “zero resíduo” em todas as operações até 2025, e é parte importante de sua estratégia corporativa.
Patrick Cescau, presidente mundial da Unilever, disse: “Chegamos a um ponto no qual sustentabilidade, incluindo responsabilidade social, não é fundamental apenas para a estratégia de negócios. Sustentabilidade será cada vez mais um fator crítico para o crescimento dos negócios... o ritmo de adoção do conceito de sustentabilidade nas empresas, em termos de consistência e rapidez, irá determinar quais delas serão bem-sucedidas e quais irão sucumbir nas próximas décadas.”
Donald J. Bowersox, professor emérito da Michigan State University, denominou o termo “continuidade operacional” como uma maneira de descrever o conceito de sustentabilidade estratégica. Afi nal, o objetivo de qualquer empresa é alcançar a longevidade, e continuidade operacional é o foco a ser perseguido em busca da longevidade.No artigo “New Age of Carbon”, Stephen Stokes e Kevin O’Marah, da AMR Research3, sugerem que as empresas precisam construir uma abordagem de “portfólio” para tratar sustentabilidade. Stokes defende abordar o “metabolismo organizacional” das empresas como parte integral de sua estratégia. Eles escrevem: “Não há uma solução única para a redução de emissão de gases poluentes e de efeito estufa ou para se obter efi ciência energética.”
Companhias líderes como a Coca-Cola, Procter & Gamble, Dell e Dow Chemical estão adotando abordagens que integram uma série de ações que não devem ser consideradas ou incorporadas isoladamente. Em vez disso, deve-seconsiderar uma abordagem integrada que leve em conta tanto os custos totais quanto os benefícios de ações, em termos ambientais e de responsabilidade social.
Os líderes de empresas podem se perguntar: “Como escolher entre sustentabilidade e rentabilidade?” Essa é a pergunta errada. Atualmente, as empresas têm de escolher as duas opções simultaneamente – não podendo ser consideradas separadamente. É como perguntar: “Minha empresa deve escolher qualidade ou lucratividade?” Em algum momento, a rentabilidade é dependente da qualidade. Uma questão estratégica razoável poderia ser: “Como construir sustentabilidade, ao menor custo possível, de forma a melhor assegurar a lucratividade duradoura de sua empresa e sua cadeia de suprimento?”
Uma estratégia de cadeia de fornecimento sustentável não é apenas uma visão de longo prazo da empresa e sua cadeia. Inclui também a busca permanente por maiores níveis de produtividade dos negócios envolvidos. No entanto, produtividade não deve ser perseguida à custa do ambiente ou de grupos interessados, tais como os colaboradores e fornecedores. Produtividade é fazer mais com menos, sem tirar proveito daqueles integrantes da cadeia de fornecimento com pouco poder de barganha. É uma questão de reduzir a necessidade de recursos para a operação.
3. CULTURA ORGANIZACIONAL
A cultura de sustentabilidade dentro das empresas e em toda a cadeia de fornecimento deve ser profundamente enraizada. Um exemplo histórico deste tipo de gestão em uma cultura organizacional está relacionado a Henry Ford e à Ford Motor Company. Quando Ford desenvolveu as surpreendentes instalações de manufatura em River Rouge, ele construiu muitos sistemas sustentáveis. Em 1919, ele não apenas construiu uma linha de montagem “estado da arte” para os automóveis do modelo T, mas também projetou o parque industrial tendo em mente a filosofi a de “zero resíduo”. Além da linha de montagem, também foi construída uma usina siderúrgica onde o minério de ferro bruto chegava e era muito rapidamente transformado em aço, que ao lado se tornaria um automóvel.
Ele trouxe o seu amigo Harvey Firestone para o parque para fabricar pneus de borracha brasileira. As caixas Ford, especifi cadas para a recepção das peças, foram concebidas para que a madeira pudesse ser reutilizada para o assoalho do carro. Ford também utilizou o resto de sobra de madeira para iniciar com seu cunhado um novo negócio chamado Kingsford Charcoal, que produzia carvão vegetal. Tanto quanto possível, ele trabalhou para reduzir o desperdício. Muitos anos depois, suas plantas River Rouge tornaram-se a inspiração para Taichi Ohno, da Toyota, quando estava desenvolvendo o método de produção Toyota.
Em ambos os casos, Ford e Toyota, a ideia central que estava enraizada na cultura organizacional era a reduçãode resíduos. Essa ideia sempre fez parte da cultura da Toyota e é novamente um princípio fundamental da filosofi a de sustentabilidade da Ford Motor Company. Na época do Modelo T, três dias após o recebimento de ferro, borracha e peças variadas, um automóvel era produzido. O incrível é que a planta de River Rouge da Ford continua operando de forma sustentável. É um bom exemplo de uma cultura organizacional abraçando a ideia de sustentabilidade.
Esta ideia pode ressoar ao longo de toda a cadeia de fornecimento. Por exemplo, a cultura que Ford construiufoi também adotada pelo fornecedor de pneus Firestone. Uma empresa que enfatiza o uso prudente de recursos e cuida daqueles à sua volta pode infl uenciar profundamente seus fornecedores. Como um gerente de compras de uma empresa listada na Fortune 500 disse: “Posso fazer mais para melhorar a sustentabilidade com um pedido de compra do que mil manifestantes podem fazer com todos os seus esforços.”
TRANSPARÊNCIA
Um terceiro facilitador para se chegar a uma cadeia de fornecimento sustentável é a transparência. E consumidores de todo o mundo estão exigindo que as empresas adotem a sustentabilidade. Como indicado acima, gerentes de compras estão construindo requisitos de sustentabilidade em suas solicitações de propostas. A pressão dos consumidores e outras partes interessadas, tais como fornecedores, clientes e parceiros de canais de distribuição, ONGs, órgãos governamentais e associações comerciais estão aumentando a pressão para que as empresas tenham suas operações disponíveis para um maior escrutínio público. Cada vez mais, aumentam as exigências por transparência sobre as práticas empresariais ao longo da cadeia de fornecimento.
No longo prazo, é mais simples e mais barato para uma empresa operar com transparência os aspectos econômicos, sociais e ambientais. É fácil entender o ímpeto por transparência que está vindo das partes interessadas envolvidas na cadeia de fornecimento. Maior transparência permite que todos tenham ampla visibilidade do que está ocorrendo na cadeia, promovendo a melhor orquestração das atividades de produção e logística.
Por outro lado, a transparência das operações inibe a ilegalidade que prospera em cantos obscuros da cadeia de fornecimento. Ao iluminar os “pontos cegos” da cadeia pode-se reduzir riscos e aliviar gargalos. Manter o sigilo de irregularidades corporativas tornou-se muito difícil e extremamente arriscado.Transparência visa não somente reportar às partes interessadas, mas também o engajamento ativo das mesmas. As empresas se utilizam de feedbacks para modificar as operações e torná-las mais sustentáveis. Esse retorno de informações viabiliza melhorias de processos da cadeia de fornecimento.
A transparência pode ser melhorada através da coordenação vertical em toda a cadeia, bem como da coordenação horizontal através das redes. Por exemplo, procedimentos de auditoria comumente adotados por um cluster (grupo) de indústrias pode permitir uma única e efetiva auditagem de fornecedor em termos de sustentabilidade, promovendo a transparência e a sustentabilidade do fornecedor enquanto reduz os custos de transação envolvendo estas indústrias. Como observado pela Nike, “a transparência de todas as instalações de produção terceirizada irá promover uma maior colaboração, compartilhamento de informações de monitoramento e reforço de expectativas de remediação de todos envolvidos. Isso também poderá diminuir a carga sobre os fornecedores ao lidar com requisitos de auditoria comuns aos diferentes compradores.”
GESTÃO DE RISCO
Em um estudo recente, a IBM identifi cou a gestão de risco como a segunda maior ameaça para as cadeias de fornecimento global, logo após visibilidade (IBM Global Services, 2009*). É importante analisar a abordagem de gestão da cadeia de fornecimento na perspectiva de gestão de risco. Nesse sentido, visibilidade da cadeia de fornecimento pode ser considerada como parte da estratégia de gestão de risco. Note que parte de uma boa estratégia de gestão de risco é reduzir os “pontos cegos” na cadeia de fornecimento. Evitar rupturas de abastecimento faz parte de uma estratégia de gestão de risco.Gestão de risco também inclui planos de contingência para eventos na cadeia de fornecimento, tais como recalls de produtos e planejamento de descarte de produtos ao final do ciclo de vida. Nos Estados Unidos, vários estados estão desenvolvendo leis para o “e-waste” que regem o descarte de produtos eletrônicos de consumo ao final do seu ciclo de vida. Atualmente, estão sendo refinadas leis que implicam em grandes penalidades por descarte inadequado de itens como computadores ou monitores. Assim, as companhias estão tentando ajustar suas operações de logística reversa para dar conta do risco de descarte inadequado.Reduzir o “Risco de Manchete no Noticiário” (Headline Risk) é outra parte importante de uma estratégia de gestão de risco. Se uma empresa ou um dos seus fornecedores opera de maneira insegura e funcionários são feridos ou mortos, as repercussões trazem impactos negativos profundos em todas as direções da cadeia de fornecimento. Portanto, as empresas devem examinar tanto suas próprias operações quanto as do resto de sua cadeia de fornecimento, para certifi car-se de que essas sejam seguras e que as transações comerciais sejam éticas e irrepreensíveis, evitando assim que um lapso moral desastroso possa eventualmente aparecer nos jornais ou na mídia em geral.Em 1989 foi noticiado que um dos fornecedores da Nike teria empregado crianças em uma de suas fábricas. Mesmo tendo comprovada sua inocência, a publicidade negativa durou muito tempo. A Nike tinha fortes argumentos de que eles não eram culpados. No entanto, seus argumentos foram percebidos como vazios porque um membro de sua cadeia de fornecimento estava agindo de modo inadequado. Após o incidente, a empresa mudou a forma de relacionamento com sua base de fornecedores para ter certeza de que nunca mais sofreria embaraços semelhantes. No momento em que estas palavras estão sendo escritas, comentaristas de todo o mundo estão destroçando a imagem da Toyota por conta dos problemas encontrados com o sistema de frenagem em alguns de seus automóveis. Para a Toyota, o “Risco de Manchete no Noticiário” está provocando uma tormenta insuportável, e está tendo um claro impacto negativo sobre suas vendas e lucratividade. Eles deixaram de ser percebidos como a empresa automobilística mais respeitada em todo o mundo, para algo muito menos lisonjeiro. Outra parte da gestão de risco está relacionada à agilidade. Agilidade, neste contexto, significa responder rapidamente, e com credibilidade, quando surge um problema grave, como foi o caso da Toyota. A empresa e seus fornecedores precisam estar imbuídos de agilidade, pelo menos em partes críticas de suas operações. Resposta rápida para um problema grave pode evitar uma crise mortal. Por fi m, 2008 e 2009 foram os piores anos para a economia em várias partes do mundo. Muitas empresas tiveram uma redução de 40% na demanda ou mais. Esta recessão se moveu ao redor do globo mais rapidamente do que qualquer crise do passado. Ironicamente, as cadeias de fornecimento global de produtos, serviços e fl uxos fi nanceiros facilitaram a propagação da recessão. Nesse sentido, estratégias de gestão de risco na cadeia de fornecimento são fundamentais para mitigar eventuais crises e, consequentemente, colaboram para o sucesso das empresas.
Conclusão
Há muito mais trabalho a ser feito em torno do conceito de sustentabilidade e de cadeias de fornecimento sustentáveis. Assim como aconteceu com o movimento da qualidade no passado, acreditamos que sustentabilidade não é apenas um modismo de curto prazo. Empresas no Brasil e no mundo devem aprender sobre o real signifi cado do conceito e abraçá-lo para si e seus parceiros da cadeia de fornecimento. Certamente, não é algo que uma empresa bem sucedida será capaz de ignorar por muito tempo. Cada vez mais, as empresas estão sendo cobradas para serem sustentáveis e incentivadas a incorporar ideias sustentáveis em ambas às direções de sua cadeia de fornecimento.
Bibliografia
Maslow, A. H. A.. Theory of Human Motivation. PsychologicalReview 50, 1943, pp. 370-96. Marc J. Epstein. Making Sustainability Work: Best Practices in Managing and Measuring Corporate Social, Environmental and Economic Impacts. Greenleaf Publishing Limited, Sheffi eld, UK, 2008. Stephen Stokes, Kevin O’Marah. A Nova Era do Carbono. AMR Research, Boston, MA. segunda-feira 29 junho, 2009. Nike Corporate Social Responsibility Report 2004, p. 29. 1 A Framework of Sustainable Supply Chain Management: moving toward new theory; Craig R. Carter and Dale S. Rogers, University of Nevada, College of Business Administration, Reno, Nevada, USA; The International Journal of Physical Distribution & Logistics Management; Vol. 38 No. 5, 2008; pp. 360-387. 2 Celebrado economista defensor do liberalismo econômico e da redução das funções do Estado frente ao domínio do mercado. Prêmio Nobel de Economia em 1976.
Ver no link: http://www.amrresearch.com/content/View.aspx?compURI=tcm:7-43922&title=The%20New%20Age%20
Por Dale Rogers
inShare